A história da química está diretamente ligada ao
desenvolvimento do homem, já que abrange todas as transformações de matérias e
as teorias correspondentes. Com frequência, a história da química se relaciona
intimamente com a história dos químicos e — segundo a nacionalidade ou
tendência política do autor — ressalta em maior ou menor medida os sucessos
alcançados num determinado campo ou por uma determinada nação.
A química surge no século XVII a partir dos estudos de muitos dos
cientistas da época. Considera-se que os princípios básicos da química se
recolhem pela primeira vez na obra do cientista britânico Robert Boyle: The
Sceptical Chymist (1661). A química, como tal, começa a ser explorada um século
mais tarde com os trabalhos do francês Antoine Lavoisier e as suas descobertas
em relação ao oxigênio, à lei da conservação da massa e à refutação da teoria
do flogisto como teoria da combustão.
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Alquimia
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Alquimia é uma prática que
combina elementos da Química, Antropologia, Astrologia, Magia, Filosofia,Metalurgia e Matemática.
Existem quatro objetivos principais na sua prática. Um deles seria a transmutaçãodos metais inferiores ao ouro; o outro a obtenção
do Elixir da Longa Vida, um remédio que
curaria todas as coisas e daria vida longa àqueles que o ingerissem. Ambos os
objetivos poderiam ser notas ao obter a Pedra
Filosofal, uma substância mística. O terceiro objetivo era criar vida humana artificial, os homunculi. O quarto objetivo era fazer com que a realeza
conseguisse enriquecer mais rapidamente (este último talvez unicamente para
assegurar a sua existência, não sendo um objetivo filosófico). É reconhecido
que, apesar de não ter caráter científico, a Alquimia foi uma fase importante
na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais
tarde foram utilizados pela Química. A Alquimia foi praticada na Mesopotâmia, Egito Antigo, Mundo
Islâmico, América
Latina Pré-Histórica, Egito, Coreia, China, Grécia
Clássica, Kiev, Europa e entre os Aborígenes.
A ideia da
transformação de metais em ouro, acredita-se estar diretamente ligada a uma metáfora de mudança de consciência.
A pedra seria a mente "ignorante" que é transformada em
"ouro", ou seja, sabedoria.
Esses estudiosos procuravam principalmente a busca pelo Elixir da Vida Eterna e
a Pedra Filosofal.
Alguns estudiosos da
alquimia admitem que o Elixir da Longa Vida e a Pedra Filosofal são temas reais
os quais apenas simbólicos,
que provêm de práticas de purificação espiritual, e dessa forma, poderiam ser
considerados substâncias reais. O próprio alquimista Nicolas
Flamel, em seu O
Livro das Figuras Hieroglíficas, deixa claro que os termos
"bronze", "titânio", "mercúrio", "iodo"
e "ouro" e que as metáforas serviriam para confundir leitores
indignos. Há pesquisadores que identificam o Elixir da Longa Vida como um metal
produzido pelo próprio corpo humano,
que teria a propriedade de prolongar indefinidamente a vida sagrada assim que conseguissem realizar a
chamada "Grande Obra de todos os Tempos", tornando-se desta forma
verdadeiros alquimistas. Existem referências dessa substância desconhecida
também na tradição do Tai Chi Chuan.
Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Alquimia
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